No início de 1984, foi fundada na cidade de Ouro Branco a AMAEO (Associação de Mães e Amigos dos Excepcionais de Ouro Branco), tendo como seus precursores os pais de Arlete: Aydé e José Luiz Pereira Passos, Eduardo seus pais: Zulmira e Fernando Maciel Dantas, e Dalcidis seus pais: Fátima e seu esposo. Estas famílias se reuniram em prol de providenciar um local onde pudessem oferecer aos seus filhos atendimentos necessários para melhoria da qualidade de vida dos mesmos. Com isso conseguiram uma casa cedida pela Açominas para o funcionamento da instituição AMAEO dando segmento às orientações da ABAE (Associação Barbacenense de Assistência ao Excepcional). Este trabalho com estas crianças permaneceu aproximadamente durante um ano, com o apoio de voluntários da comunidade. Em 1984 os casais Pereira e Aydé, Fernando e Zulmira receberam a visita da pedagoga a Srª Rejane Coutinho Campos Moreira, que com grande sensibilidade, entusiasmo e dinamismo trouxe a proposta de fundar a APAE de Ouro Branco, alegando ser esta instituição mais conhecida nacionalmente e, portanto mais habilitada a receber recursos e reconhecimento da comunidade. Comprometidos com a causa dos mais necessitados e especiais, Rejane com seus valorosos conhecimentos educacionais e técnicos, juntamente com a necessidade dos pais de Eduardo: Zulmira e Fernando abraçaram a idéia e com o incentivo da Srª Lucy Spínola, diretota da APAE de Belo Horizonte, Açominas, voluntários e demais órgãos da sociedade de Ouro Branco conseguiram fundar a APAE. O primeiro aluno a ser matriculado na APAE de Ouro Branco foi Eduardo. O sonho de todos em 1985, tornou-se oficialmente realidade. A escola hoje denominada Escola de Ensino Especial “Eduardo Cotta Maciel Dantas” – APAE - Ouro Branco, presta uma homenagem ao seu primeiro aluno que hoje já não se encontra mais entre nós, pois virou uma estrela que continua a brilhar se consolidando com os ideais de ajudar as crianças que desta escola necessitam.
